AS NOVAS VIAGENS PHILOSOPHICAS 2021
Neste verão e outono, o Pátio do Polo Central do MHNC-UP servirá uma vez mais de palco às mais emocionantes histórias acerca da investigação em biodiversidade e conservação da natureza desenvolvida por investigadores do CIBIO-InBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos.
Aos sábados, em julho, agosto e setembro, pelas 21h00, As Novas viagens philosophicas enchem o MHNC-UP de vida, em sessões comentadas pelos protagonistas das aventuras retratadas nesta série documental, e mediadas pelos curadores do MHNC-UP.
Polo Central do MHNC-UP (Edifício Histórico da Reitoria da U.Porto, à Cordoaria) | Julho, agosto e setembro, aos sábados, pelas 21h00 | Entrada livre, limitada à capacidade do espaço e dependente de inscrição prévia através da app EVENTBRITE | A partir dos 12 anos
PROGRAMA 2021 | JULHO _ AGOSTO _ SETEMBRO
JULHO | 2021
Sábado, 10 de julho, 21h00
À PROCURA DOS RÉPTEIS DE CABO VERDE com Raquel Vasconcelos, investigadora do CIBIO-InBIO
A análise genética de espécies de répteis em todas as ilhas do arquipélago de Cabo Verde permitiu a correção de erros de classificação antigos e sugeriu novos mapas de distribuição. Este conhecimento é de importância crucial para a conservação e planeamento dos parques e reservas naturais no país. Neste episódio acompanhamos o trabalho de investigação da bióloga Raquel Vasconcelos e a cooperação com instituições locais.
Sábado, 17 de julho, 21h00
OS CROCODILOS DO DESERTO, com José Carlos Brito, investigador do CIBIO-InBIO
Um grupo de cientistas investiga a biologia dos crocodilos isolados nos oásis montanhosos do deserto do Saara, na Mauritânia. A análise genética das amostras colhidas durante o trabalho de campo permite a análise da conetividade e diferenciação das populações. Neste episódio acompanhamos o trabalho do biólogo José Carlos Brito e dos seus colaboradores em Universidades de Espanha, Marrocos e Mauritânia.
Sábado, 24 de julho, 21h00
UM CASAMENTO NO ATLÂNTICO, com Jorge Rocha, investigador do CIBIO-InBIO e professor da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto
Estudando uma das populações humanas mais miscigenadas do planeta, a do arquipélago de Cabo Verde, foi possível entender melhor os mecanismos genéticos responsáveis pela pigmentação dos olhos e da pele. Além disso, dados genéticos permitiram a reconstrução da história da colonização do arquipélago, Neste episódio acompanhamos o trabalho do biólogo Jorge Rocha e a colaboração desenvolvida com as Universidades de Cabo Verde e Stanford, EUA, e com o Instituo Max-Plank, em Leipzig, Alemanha.
Sábado, 31 de julho, 21h00
A INTERMINÁVEL VIAGEM DOS SAPOS, com Fernando Sequeira, investigador do CIBIO-InBIO
Um grupo de investigadores portugueses e brasileiros está a reconstruir a história evolutiva e adaptativa do sapo-cururu, começando na sua área de distribuição nativa, a Amazónia, até à invasão recente e descontrolada do território australiano. Neste episódio acompanhamos o trabalho do biólogo Fernando Sequeira desenvolvido em colaboração com a Universidade Federal do Pará, Brasil, e as Universidades de Townsville e Melbourne, Austrália.
SETEMBRO | 2021
Sábado, 4 de setembro, 21h00
COMO OS COELHOS SAIRAM DA TOCA, com Nuno Ferrand de Almeida, coordenador científico do CIBIO-InBIO
A domesticação de animais e plantas mudou completamente a história das sociedades humanas, e é também a maior experiência jamais feita em biologia. Os coelhos foram a única espécie domesticada na Europa Ocidental e oferecem um modelo único para entender melhor as bases moleculares do processo de domesticação. Neste episódio acompanhamos o trabalho de Nuno Ferrrand de Almeida, desde a genómica até à história medieval francesa, e desde os mosteiros do Sul de França até aos grandes museus de arte.
Sábado, 11 de setembro, 21h00
A HISTÓRIA INTERROMPIDA DOS PEIXES MIGRADORES, de Paulo Alexandrino, com Stephen Joseph Sabatino, investigador do CIBIO-InBIO
Os peixes migradores anádromos alimentam-se e crescem no mar, mas desovam em água doce. Devido à construção de barragens na maioria dos rios europeus, algumas populações conseguiram adaptar-se á água doce e apresentar um ciclo de vida sedentário. Neste episódio acompanhamos o trabalho realizado por Paulo Alexandrino com vista á compreensão e descrição dos mecanismos evolutivos e genéticos que permitiram esse processo de adaptação, desenvolvido em colaboração com diferentes instituições em França e Itália.