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22 de Abril de 2018 | 18h00
PALESTRA: AGRICULTURA, BIODIVERSIDADE E SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS
Uma característica da região mediterrânica é a existência de várias espécies de animais e plantas ameaçados associados a paisagens agrícolas. Nesta sessão serão abordadas as relações entre agricultura e biodiversidade: Que biodiversidade ocorre em zonas agrícolas? E até que ponto essa biodiversidade (e serviços de ecossistemas) podem ser utilizados em proveito da produção agrícola, de uma alimentação saudável e sustentada, e da conservação do ambiente?
ORADORES
Ângela Lomba, Investigadora no CIBIO-InBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto
Doutorada em Biologia pela Universidade do Porto, desde 2011, é actualmente investigadora em pós-doutoramento na InBIO. Com cerca de 30 publicações em revistas internacionais, os seus principais interesses de pesquisa incluem o desenvolvimento de métodos e de ferramentas que permitam compreender e gerir a complexidade das interações e dinâmicas das dimensões sócio-ecológicas subjacentes ao valor da natureza das terras agrícolas e dos sistemas agrícolas. Ângela Lomba é membro da British Ecological Society and the European Forum on Nature Conservation and Pastoralism (EFNCP).
José Lima Santos, Professor Catedrático do ISA – Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa – Secção de Economia, Sociologia e Gestão
É Professor titular no Instituto Superior de Agronomia, Universidade de Lisboa e Membro da CEF – Forest Research Center. Atualmente está envolvido em diferentes programas, incluindo dois programas de doutoramento interuniversitários sobre (1) Políticas de Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Sustentável, e sobre (2) Gestão de Paisagem Interdisciplinar (sendo um membro da Comissão Científica de ambos). É Membro do CNADS – Conselho Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e entre 2000 e 2003, foi Diretor Geral do Gabinete de Política e Planeamento Agrícola do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, responsável pelos assuntos europeus do ministério, período em que coordenou, a nível técnico e político, a participação portuguesa nas negociações da reforma da PAC de 2003. Tem um Doutoramento em Avaliação e análise custo-benefício de mudanças ambientais multidimensionais, concedidas pela Faculdade de Direito, Meio Ambiente e Ciências Sociais, Universidade de Newcastle upon Tyne (Reino Unido, em 1997).
Raquel Barata, Bióloga do Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa (MUHNAC) | Museu Nacional de História Natural e da Ciência | Museus da Universidade de Lisboa | Centre for Ecology, Evolution and Environmental Changes.
É licenciada em Biologia pela FCUL, em 1996 e PhD em Psicologia pelo ISCTE-IUL, em 2014, com tese “A educação ambiental no contexto da sociedade: Como promover comportamentos pró-ambientais?”. A sua investigação integra a avaliação de iniciativas de educação ambiental de acordo com a metodologia de aprendizagem activa no ensino das ciências (IBSE – Inquiry-based Science Education). É autora de comunicações e de publicações científicas e de divulgação científica na área, formadora creditada de professores do ensino básico e secundário e orientadora de estágios curriculares e projetos de mestrado no mesmo âmbito. Coordena o Serviço de Educação e Animação Cultural dos Museus da Universidade de Lisboa, sendo responsável pela oferta escolar e cultural e coordenadora de projectos financiados por programas europeus (H2020 e Erasmus +) no âmbito da educação de ciência, promovidos por Botanic Gardens Conservation International.
MODERADOR
Francisco Moreira, Investigador Coordenador da Cátedra REN em Biodiversidade – CIBIO-InBIO – Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto
É Investigador no CIBIO-InBIO e Coordenador da Cátedra REN em Biodiversidade e do grupo de investigação “Biodiversidade em ecossistemas agrícolas e florestais” e é Membro da Direcção da “Society for Conservation Biology – Secção Europeia. Os seus principais interesses de investigação incluem: (i) impactos dos incêndios florestais; (ii) relações entre gestão agrícola e florestal e biodiversidade; (iii) impactos de linhas eléctricas na biodiversidade.